República do lixo.



Fiz uma poesia,
só que ela era um lixo.
Deixei na rua,
não levaram;
veio a chuva,
que a carregou.

A poesia entupiu bueiros,
a rua encheu,
uma criança morreu,
 o Prefeito correu,
e a pobre poesia...
Foi decretada culpada
por tudo o que aconteceu.

Bruno Rico.

1 comentários:

Odair José disse...

Excelente descrição da realidade brasileira. Tomei a liberdade de publicar no meu blog. www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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