As rajadas estridentes
Rasgam o céu fosco,
De poucas estrelas.
Hoje o brilho está
Na ponta do fuzil.
É a rebelião que o país
Fingiu que não viu,
Mas mesmo assim
Ela emergiu.
Cordeiros foram jogados,
Sem qualquer tipo de seleção,
Num enorme e fétido covil,
E feras ardilosas foram
Relançadas a candidatura
Da presidência do Brasil.
Pasmem:
Ainda teve gente que aplaudiu.
Mas em plena luz do dia!
Grita a velha senhora,
Depois de ter sido assaltada
Por um delinquente juvenil.
Mas oras, foi essa mesma
Senhora, que a candidatura
Da presidência,
Sordidamente aplaudiu.
Que ironia do destino,
Quem cria o monstro
Se diz vitimizado,
Mas o menor abandonado
É tratado como culpado,
E ainda é apontado
E execrado como o pior
Dos condenados.
Êta povo desbaratado,
Hipócritas que entregam
O seu país a qualquer
Engravatado acanalhado,
Ou quando não,
A qualquer burguês degenerado.
Gerando assim,
A revolta do derrotado
E a ira do desafortunado.
Mas quem será o próximo alvejado
Nessa terra que vive em guerra?
E uma guerra onde só
Encontramos derrotados.
Quando as pessoas se
Conscientizarão que
O reflexo do espelho
Está menos para inocente
E muito mais para culpado?
Quando a polícia
Deixará de ser o braço
Sujo do Estado?
Precisamos de um novo
Operário barbado,
De animo renovado,
Mas que esse, seja um pouco
Menos dissimulado.
O coração de muitos já está petrificado,
A esperança já foi lema de bandeira,
Hoje, não passa de passado.
BrunoricO.
Rasgam o céu fosco,
De poucas estrelas.
Hoje o brilho está
Na ponta do fuzil.
É a rebelião que o país
Fingiu que não viu,
Mas mesmo assim
Ela emergiu.
Cordeiros foram jogados,
Sem qualquer tipo de seleção,
Num enorme e fétido covil,
E feras ardilosas foram
Relançadas a candidatura
Da presidência do Brasil.
Pasmem:
Ainda teve gente que aplaudiu.
Mas em plena luz do dia!
Grita a velha senhora,
Depois de ter sido assaltada
Por um delinquente juvenil.
Mas oras, foi essa mesma
Senhora, que a candidatura
Da presidência,
Sordidamente aplaudiu.
Que ironia do destino,
Quem cria o monstro
Se diz vitimizado,
Mas o menor abandonado
É tratado como culpado,
E ainda é apontado
E execrado como o pior
Dos condenados.
Êta povo desbaratado,
Hipócritas que entregam
O seu país a qualquer
Engravatado acanalhado,
Ou quando não,
A qualquer burguês degenerado.
Gerando assim,
A revolta do derrotado
E a ira do desafortunado.
Mas quem será o próximo alvejado
Nessa terra que vive em guerra?
E uma guerra onde só
Encontramos derrotados.
Quando as pessoas se
Conscientizarão que
O reflexo do espelho
Está menos para inocente
E muito mais para culpado?
Quando a polícia
Deixará de ser o braço
Sujo do Estado?
Precisamos de um novo
Operário barbado,
De animo renovado,
Mas que esse, seja um pouco
Menos dissimulado.
O coração de muitos já está petrificado,
A esperança já foi lema de bandeira,
Hoje, não passa de passado.
BrunoricO.
2 comentários:
o título é meio clichê, mas o tema que vc abordou deixa mesmo qualquer poesia comum, apesar de que nas suas palavras tem um toque essencial de vitalidade...
beijo querido =]**
Sou o poeta que desenhou a imagem que você utilizou. Fico contente que a minha ilustração tenha servido para a sua criação ...
Aquele abraço,
gringocarioca
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