Onde aprisionaremos os inocentes?


Dominados pelos instintos coletivos
De seus adestradores,
As feras se rebelam
E se aglutinam atrás das grades da exclusão.

Eles estampam o reflexo do lixo humano,
Suas sombras estão mais condenadas
Do que seus corpos.
Suas almas escondem
A verdadeira chave da libertação,
Mas a maioria está totalmente sem direção;
E com isso o objetivo se resume a apenas um: a domesticação.

Mas eles não aceitam coleiras,
Não são tão dóceis assim.
Eles possuem raiva escorrendo pela boca,
Possuem bombas pulsantes dentro de seus peitos.
Suas ogivas internas escondem o material
Mais destrutivo do mundo: o ódio.

Ódio regado que nem flor.
E o jardim funesto dos excluídos está abarrotado de corpos.
Corpos estes que ainda possuem vida,
Mesmo que não digna.
Os corpos de que falo, antes carregavam sonhos,
Hoje apenas carregam o fardo
De ter que atrás das grades ainda viver.

Culpados? Sim!
Mas nem todos que estão do lado
De fora são inocentes.

BrunoricO.

1 comentários:

REVOLUÇÃO JÁ!!!! disse...

o sistema é tão porco qu consegue prender até mesmo as mentes ds pessos de foma que ninguem consegue pensar criticando o seu proprio meio, deixando todos sem lutar pelosseus direitos por falta de conhecimento, esse qu pra maioria da população vem de forma errada, fazendo com que as pesoas agem de foma!!

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