Mente nua, carne crua.




Despiu-se da sorte. 

Arrancou os anseios 
que lhe foram impostos.

Rasgou o lenço que lhe enforcava
e a impedia de dizer verdades.

Ficou descalça,
quis sentir o chão de terra.
Sentiu-se leve,
a tal ponto
de querer voar.

E assim ela seguiu...
Nua,crua,
pronta para moldar-se
por si própria,
e enfim,
viver de verdade. 


Bruno Rico.

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