refugiados
da esperança.
És
a rocha
que
o mar racista
esqueceu-se
de quebrar.
És
a flor
que
o jardim do descaso
também
se esqueceu de regar.
Mas
mesmo assim você germinou.
Ninguém
imaginou que
em
uma terra improdutiva
fosse
nascer a rosa mais resistente.
Quem lhe olha de lá, diz:
complexada, mal-amada,
menina complicada,
racista degenerada!
Quem lhe olha de cá, diz:
heroína, guerreira,
valentia de bom capoeira,
mulher nó na madeira,
como cantava o saudoso João Nogueira.
Assim é você,
assim queremos
que você sempre seja!
Por isso nunca abaixe a cabeça,
pois quem está do lado de cá
não quer que nada lhe esmoreça.
Bruno Rico.
Neste 13 de Maio venho
homenagear todo o povo negro com esta poesia feita em homenagem à Stephanie
Ribeiro. Sua luta deixa evidente que ainda existem muitas correntes a serem
quebradas. Estamos juntos, guerreira!
1 comentários:
só faltou dar o crédito da imagem! é da https://www.facebook.com/tailorgrrrl?fref=ts
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