Bola pro mato,
Joelho ralado,
A partida esquenta...
Na trave!
Lá se foi a tira do meu chinelo barato.
Estilingue na mão,
O foco é o gato,
Ah, como era bom brincar em um tempo
Que a vida ainda não era um campeonato.
A pipa corta o céu,
O cerol, o dedo.
Fiquei olhando o vizinho presentear
O seu filho com um novo brinquedo.
Era um mundo mais harmônico,
Sem tanto segredo,
As crianças brincavam nas ruas
Sem que os pais tivessem tanto medo.
Roda pião...
Enquanto a bola de gude
Ganha vida na minha mão.
Sentado no chão...
Preparando as peças
Para o jogo de botão.
Depois do queimado,
É peteca que voa,
Bombinha estoura no chão,
Mas já é hora de entrar,
Porque lá vem garoa.
Dentro de casa é comida no prato,
Na nega véia, aquele abraço apertado,
E no corpo, o sentimento de um prazeroso cansaço.
Saudades de um tempo
Onde o termo "stress" nem existia.
Saudades de sair correndo depois de tocar a campainha.
Mas o que eu sinto saudades mesmo,
É de poder chegar ao céu
Apenas jogando amarelinha.
Joelho ralado,
A partida esquenta...
Na trave!
Lá se foi a tira do meu chinelo barato.
Estilingue na mão,
O foco é o gato,
Ah, como era bom brincar em um tempo
Que a vida ainda não era um campeonato.
A pipa corta o céu,
O cerol, o dedo.
Fiquei olhando o vizinho presentear
O seu filho com um novo brinquedo.
Era um mundo mais harmônico,
Sem tanto segredo,
As crianças brincavam nas ruas
Sem que os pais tivessem tanto medo.
Roda pião...
Enquanto a bola de gude
Ganha vida na minha mão.
Sentado no chão...
Preparando as peças
Para o jogo de botão.
Depois do queimado,
É peteca que voa,
Bombinha estoura no chão,
Mas já é hora de entrar,
Porque lá vem garoa.
Dentro de casa é comida no prato,
Na nega véia, aquele abraço apertado,
E no corpo, o sentimento de um prazeroso cansaço.
Saudades de um tempo
Onde o termo "stress" nem existia.
Saudades de sair correndo depois de tocar a campainha.
Mas o que eu sinto saudades mesmo,
É de poder chegar ao céu
Apenas jogando amarelinha.
Bruno Rico.
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