No céu o sol brilha mais que olhar apaixonado.
Na rua dois sujeitos caminham
E logo em seguida entram em uma agência bancária;
O primeiro aparentemente descuidado,
E o segundo visivelmente requintado.
Eis o primeiro:
Cabelo crespo,
Corpo franzino e pele preta.
Cabeça baixa,
Olhar distante e feição acobardada.
Voz voraz,
Palavras de baixo calão e discurso evasivo.
Vestimenta pouca,
Chinelo no pé e no pescoço um cordão.
Eis (perante a sociedade)
O estereótipo do ladrão.
Eis o segundo:
Cabelo grisalho,
Porte robusto e pele clara.
Cabeça erguida,
Olhar resoluto e feição impoluta.
Voz envolvente,
Palavras persuasivas e discurso rebuscado.
Vestimenta adornada,
No pulso um relógio suíço
E no pé um sapato que é um primor.
Eis (perante a sociedade)
O estereótipo de um doutor.
Dentro do banco, na surdina, ocorria um assalto,
Foi tudo muito bem planejado,
Nem chegou a ter mãos para o alto.
Após o ocorrido, o primeiro saiu do banco,
Foi quando a polícia imediatamente
Parou-lhe com um bordão:
Mãos para o alto negão!
Enquanto isso,
O segundo saía da agência bancária
Com a maleta do assalto na mão.
BrunoricO.
3 comentários:
Pra você ver como são as coisas não é mesmo ?
Realidade, contada em poesia, porém árdua realidade.
Parabéns pela poesia Bruno,
apreciei.
Att.: Renata Bettoni
Cotidiano . . .
Gostei . . .
Meu mano! Graça e paz!
Hoje só estamos de passage por esse espaço, para convida-lo a visitar meu blog, um blog criado recentemente, com o objetivo de pregar sobre os dois lados do cristianismo, o lado humano e desumano. Na eminência de desmoquiar esse universo religioso.
Agradeço pala atenção e, estarei seguindo esse espaço.
Blog; www.emterradecego11.blogspot.com
Deus abençoe.
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