Possivelmente já não será
Mais meu o eu que tanto querem mudar;
A tentativa incessante de usurpar o eu meu
É traçada por planos maquiavélicos
Que minha alçada não consegue alcançar.
Querem que eu carregue minha carcaça
Para que minha alma seja acarinhada em massa
Pelas personificações desregradas.
A sorte é que tenho meu calcanhar de Aquiles
Cravado em outros pés,
Os mesmos que querem
Caminhar sobre o meu corpo
E que ao balbuciarem palavras
Internamente instintivas
Causam-me profundo desgosto.
Sendo assim, não serei eu
O mutável que tanto sonham,
Pelo menos não dessa vez,
Já que não caminharei com passos meus.
Nas areias ficarão as pegadas de um usurpado
De alma expelida e essência imutável.
Quem fitar o meu olhar
Dirá sem pestanejar
Que sou o primeiro zumbi impopular.
Mais meu o eu que tanto querem mudar;
A tentativa incessante de usurpar o eu meu
É traçada por planos maquiavélicos
Que minha alçada não consegue alcançar.
Querem que eu carregue minha carcaça
Para que minha alma seja acarinhada em massa
Pelas personificações desregradas.
A sorte é que tenho meu calcanhar de Aquiles
Cravado em outros pés,
Os mesmos que querem
Caminhar sobre o meu corpo
E que ao balbuciarem palavras
Internamente instintivas
Causam-me profundo desgosto.
Sendo assim, não serei eu
O mutável que tanto sonham,
Pelo menos não dessa vez,
Já que não caminharei com passos meus.
Nas areias ficarão as pegadas de um usurpado
De alma expelida e essência imutável.
Quem fitar o meu olhar
Dirá sem pestanejar
Que sou o primeiro zumbi impopular.
BrunoricO.
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