Papeis amassados,
Palavras riscadas,
Linhas que ainda
Não foram preenchidas.
Eis a poesia inexistente
Que o poeta ainda
Não tornou presente.
Tal poesia
Adormece inquietante.
E o poeta aguarda
Pelo instante
Em que ela despertará.
Mas se o sono for mais forte
E a poesia não se fizer forte,
A mesma terá decretado
A própria morte,
Deixando o pobre poeta
A mercê da sorte.
Só que o poeta
Não se fez de vencido,
E a Deus ele fez um pedido,
Pedindo-lhe inspiração.
Depois da oração
A poesia finalmente acordava.
O poeta enfim se alegrava
E entendia definitivamente
Que sem Deus não existe inspiração.
Palavras riscadas,
Linhas que ainda
Não foram preenchidas.
Eis a poesia inexistente
Que o poeta ainda
Não tornou presente.
Tal poesia
Adormece inquietante.
E o poeta aguarda
Pelo instante
Em que ela despertará.
Mas se o sono for mais forte
E a poesia não se fizer forte,
A mesma terá decretado
A própria morte,
Deixando o pobre poeta
A mercê da sorte.
Só que o poeta
Não se fez de vencido,
E a Deus ele fez um pedido,
Pedindo-lhe inspiração.
Depois da oração
A poesia finalmente acordava.
O poeta enfim se alegrava
E entendia definitivamente
Que sem Deus não existe inspiração.
BrunoricO.
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