Observo a fotografia já gasta
Pelo ávido tempo
E relembro das coisas do passado.
Lembro da falta de modernidade
Nas cartas que escrevia
Para a amada
Durante a mocidade.
Lembro de como era mais
Simples e bondosa
A vida ainda na pacata cidade.
Lembro das belas e suaves canções
Que sempre ouvia
Em minha radiola de madeira
Nas manhãs que precediam
As tardes corriqueiras.
Lembro dos sonhos infantis,
Dos desejos juvenis
E das coisas que conquistei
E posteriormente perdi.
Lembro dos amigos da infância,
Das doces e sadias
Brincadeiras de criança.
Lembro-me como se fosse hoje
De um tempo distante
Que em nada se assemelha com o hoje.
BrunoricO.
O saudosista.
BrunoricO. | 01:34 | | 0 comentários
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