As serpentinas
Já não bailam pelo ar.
Os confetes ainda colorem
O chão que fora
Passarela da ilusão
Nos momentos
Em que o solitário
Se divertia na multidão.
As ruas redescobrem o silêncio.
O silêncio redescobre
A sua existência.
A presença da ausência
Constrói a saudade
De uma festa
Já sem subsistência.
Nas cinzas
De uma quarta-feira
Esconde-se o folião
Exaurido de corpo
E desiludido de alma.
Folião agora carente,
Que lembra com
Melancolia dos amores
De um carnaval já ausente.
Diante do dissabor,
E com um vazio sem igual,
O folião conclui
Com uma lágrima no rosto
Que acabou o carnaval.
Já não bailam pelo ar.
Os confetes ainda colorem
O chão que fora
Passarela da ilusão
Nos momentos
Em que o solitário
Se divertia na multidão.
As ruas redescobrem o silêncio.
O silêncio redescobre
A sua existência.
A presença da ausência
Constrói a saudade
De uma festa
Já sem subsistência.
Nas cinzas
De uma quarta-feira
Esconde-se o folião
Exaurido de corpo
E desiludido de alma.
Folião agora carente,
Que lembra com
Melancolia dos amores
De um carnaval já ausente.
Diante do dissabor,
E com um vazio sem igual,
O folião conclui
Com uma lágrima no rosto
Que acabou o carnaval.
Bruno Rico.